Quero começar essa reflexão com essa interrogação,
que darei ao Senhor, o que você dará ao senhor, o que nós daremos ao Senhor por
tudo o que ele nos tem feito. O salmista toma uma atitude: Tomarei o cálice da
salvação e invocarei o nome do Senhor. O que isso tem haver com o Natal? Pois
é, é Natal e o que você fez? Qual a sua atitude em relação ao que Deus fez por
você?
Todo ano observamos as mesmas coisas, quando chega
ao seu final vêm com ele as nossas dezembrices; é dezembrices, praças
enfeitadas, luzes a brilhar, árvores iluminadas, cidades decoradas e Janeirando
chegam às contas a pagar, o IPVA, as faturas, os limites estourados, o material
escolar. Entre todas estas coisas mais uma interrogação: Onde está o dono da
festa, o aniversariante,alguém viu, refletiu a este respeito, ou ao invés de
protagonista ele foi apenas o coadjuvante?
Então é Natal, Jesus nasceu Glória a Deus nas
maiores alturas, paz na terra aos homens de boa vontade a quem quer ele bem.
Natal é nascimento e nesta época Jesus nasce no
coração das pessoas que se entregam a ele ou é crucificado mais uma vez por
elas pela desobediência e rejeição?
Na época
do Natal é comum vermos nas pessoas uma expectativa em ganhar presentes. O modelo de vida coisificante onde o ter e reter, multiplicar e
materializar tudo, é frontalmente contrário à consagração pessoal,
familiar e dos bens a Deus que o Natal expressa e ecoa.
O Natal
não descreve o ganhar, receber, mas o dar, doar, oferecer, entregar.
Entregar-se é o sentido do Natal. Entregar-se é render-se, consagrar-se,
dar-se. Despojar-se. Desprender-se.
Entregue-se!
Nenhum comentário :
Postar um comentário