quinta-feira, 29 de outubro de 2015

O Bezerro de Ouro



"Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, 
acercou-se de Arão. e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses,
 que vão adiante de nós; porque quanto a esse Moisés, o homem que 
nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu." Ex 32:1.

 

Quero chamar de "Bezerros de Ouro", tudo que "fabricamos", 

sendo contrários à vontade de Deus. Quando nos tornamos distantes, 

cegos, mudos e sem entendimento. Daí faz-se valer a recíproca de 

que o adorador se torna igual ao objeto adorado.


Perdemos a direção. Temos que decidir: Guardar "nossos bezerros" 
para ocasiões oportunas, ou, lançá-los totalmente destruídos no
 mar do esquecimento. "Os bezerros", nem sempre são palpáveis, 
mas, muitas vezes, para nós, invisíveis. Contudo, acabam por
 impedir um relacionamento íntimo, sincero e obediente a Deus.

Moisés estava no Monte Sinai com Deus. Sem tempo, nem mesmo 
intenção de possuir um "objeto mágico". O ócio, a falta de fé e de obediência,
 levou os Israelitas ao pecado: "faze-nos deuses, Moisés não vai voltar" Ex38: 1.

Fabricando "bezerros"

Já fabriquei muitos "bezerros", quando estive no "deserto". Tinha 
um para cada ocasião. Não tinha intimidade com Deus, apesar 
de achar o contrário. Fui miserável! Tendo que de dura forma, 
aprender que não precisava deles.

"Os bezerros", ainda teimam em aparecer, mas, não podem correr. 
Tão pouco, me alcançar. Quando vejo a sombra deles, clamo ao
 Cordeiro de Deus, sei que Ele sempre irá me sustentar.

O "bezerro" de Ló

Quando Deus destruiu Sodoma e Gomorra, Ló foi socorrido por 
anjos que lhe disseram: "Escapa para o monte para que não pereça". 
(Gn19: 27). Imediatamente Ló sacou o seu "bezerro": "Não,
 para o monte não! Vou morrer! (Gn18: 23). Ló, assim como os israelitas,
 estava distante e não entendeu o propósito do monte.

Tempos depois, Ló viu que não era negócio habitar em Zoar 
(onde escolhera), e resolveu ir para onde Deus havia lhe ordenado: 
A cidade que ficara no monte. Ele já estava velho, deixara muitas 
oportunidades para trás. Suas filhas, não casaram em Zoar e agora "
fabricavam seus bezerros" embebedando o pai e engravidando dele. 
Uma triste história. (Gn 19:30)

"bezerro" de Sara
Falta de fé sempre dá lugar a "bezerros". Foi assim também com Sara.
 Cansada de esperar a promessa do filho, não hesitou: "Toma, pois, 
a minha serva; porventura terei filho dela". (Gn 16:2). A "adoração" 
rendeu caro, Ismael, filho de Abraão com Agar, até os dias atuais traz
 inimizades para Israel.

Silêncio não é ausência
Os Israelitas não suportaram esperar Moisés descer do monte. 
O silêncio os perturbou. Acharam que Deus havia se esquecido 
deles, ou mesmo, que já não havia Deus.

Rejeitando o "bezerro"
Satanás construiu "bezerros de ouro" para Jesus, quando da tentação
 no deserto. Aliás, ele era o próprio "bezerro".

"Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães". Mt 4:9.

Jesus estava faminto, 40 dias e 40 noites sem comer. 
E o "bezerro fabricado", bem ali, na sua frente.

"Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a 
Palavra que sai da boca de Deus”. Mt4:4.

Jesus ignorou o "bezerro". Sabia que precisava esperar um pouco mais, 
embora seu estômago pedisse comida. Ele recorreu a Dt: 3 e foi sustentado

No monte com Moisés
Moisés foi o único, da nação israelita, a subir o monte. 
Uma demonstração de intimidade com Deus, que os demais não tinham. 
40 dias e quarenta noites a sós com Deus, tal qual Jesus no deserto.
 Quando Moisés desce do monte, demonstra tanta revolta pelo
 bezerro fabricado que se ira e quebra as tábuas do mandamento 
que recebera de Deus. Em um segundo; se distanciou, perdeu a comunhão. 
Ex 32: 19,20. Deus o fez subir ao mesmo monte e renovar à comunhão.
 Dessa vez, ao descer, o rosto de Moisés resplandece. Ex34: 29.

Se estivermos em comunhão com Deus e mesmo assim 
"fabricamos bezerros", precisamos, imediatamente, restabelecermos 
a comunhão, subir novamente ao monte, conversar, passar tempo 
se quebrantando diante de Deus, para que o nosso rosto resplandeça 
e Ele se agrade de nós.

A voz de Deus em meio ao silêncio
O que os Israelitas não sabiam, era que, o silêncio, a demora 
de Moisés, significava Deus trabalhando.

Se verdadeiramente buscamos a Deus com todo o nosso coração, 
Ele sempre, mesmo em tempos de tribulação, nos conduzirá a lugares seguros. 
A tribulação, não é silêncio de Deus, mas, Deus falando conosco
 de uma forma diferente.

Se rejeitarmos os "bezerros" vamos poder ouvir, nos tempos difíceis:
 "Não temas, porque Eu Sou contigo; não te assombres, 
porque Eu Sou o Teu Deus; Eu te esforço, e te ajudo, e te sustento 
com a destra da minha justiça" Is 40:10.

Todos nós experimentamos do silêncio de Deus, quando isso ocorrer, 
lembre-se: Não "fabrique bezerros", "suba ao monte".



Wilma Rejane

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Programação dos Jovens





UNIDOS PARA VIVER OS SONHOS DE DEUS EM NOSSAS VIDAS.

Data 07 de novembro de 2015. 
Encontro dos jovens na fazenda Arara.

Tema: Unidos para viver os sonhos de Deus em nossas vidas.
Música: Os sonhos de Deus da pastora Ludmila Ferber.
 Divisa: 1 João 2:14c.
Programação

                                                           Sábado 
15:00h: Chegada e acolhida. Explorar o ambiente. (Culto na fazenda).
 18:00h: Banho e procurar um local pra colocar sua rede ou armar sua barraca.
 19:00h: Jantar.
 20:00h: Culto pastor - Marcone Pereira da Silva.
Social e lanche.
                                                       
                                                            Domingo
 7:00h: A sós com Deus. Orar pela sua vida e por Missões….
 7:30h: Café da manhã
 9:00h EBD: A cargo dos jovens: A lição de domingo.
Momento de oração por: Missões, a Pátria e os jovens.
Momento Especial
12:00h: Almoço.





terça-feira, 13 de outubro de 2015

Um Selfie para o céu



Wilma Rejane


Eis uma fotografia que merece ser pensada.
É um registro da passagem do ator Jhonny Depp
no Estado de Massachusetts para promover seu mais novo filme
 "Aliança do Crime". Com exceção da simpática
senhora debruçada sobre a grade, todos os demais
fazem uso do smartfone fotografando-se em selfie
ou fotografando o artista Depp.

Este retrato é mais que um encontro de gerações de
comportamentos antagônicos, é um registro fiel do
que se passa no íntimo das pessoas neste século.
É impossível não se deparar diariamente com o excesso
de selfies e atenção destinada aos mínis aparelhos conectados
a internet. Vivemos um antropocentrismo moderno onde tudo
 é escorregadio, rápido e superficial.

Qual o destino dos selfies? As redes sociais, claro.
Elas são a representação cotidiana de uma sociedade que
valoriza tanto a aparência que se torna  incapaz de reproduzir
momentos semelhantes ao da senhora debruçada sobre a grade:
 enquanto os demais estão preocupados em mostrar o quanto
estão felizes, ela vive sua felicidade de um modo autêntico
sem o escravismo da aprovação exterior.


É irônico, mas não fosse o contraste e o destaque dado a
 foto nas redes sociais não teríamos acesso a ela. E seríamos
privados de contemplar uma rica lição que é conhecida por
muitos e seguida por poucos: viva a vida! Viva a simplicidade
das relações, do olho no olho, da conversa demorada, do afago,
 do abraço, das essências que só se alcançam com a
intensidade do ser na busca pela verdade do que seja amor.

Este caminho de dependência real do mundo “virtual”
não tem volta, ele se agravará tanto pela necessidade de
informação como pela superficialidade das relações. Porque coisas
 parecem tomar o lugar de pessoas e pessoas parecem ser
absolutamente tomadas por coisas. E as coisas
(computadores, celulares, smartfones...) se colocam entre
 pessoas impedindo-as de enxergar a vida como ela realmente é.

É só uma crítica, e não é para todos, nem para o
uso da tecnologia, é para o esvaziamento das relações sociais.
 Às vezes não nos damos conta de quanto o capitalismo com
 suas ofertas encantam o ser, a indústria de entretenimento
virtual parece atrair muito mais pessoas que o espanto pela vida.
 E quando digo “espanto pela vida” me refiro ao destino da
alma e a irrefutável necessidade de salvação.

Os espelhos deste século refletem boas e belas maquiagens,
sucesso, beleza, selfies em excesso. Mas a palavra de vida,
 que abre o caminho para a salvação foi apregoada nos desertos.
Era João, o Batista, convocando ao arrependimento.
Era Moisés no Sinai, sozinho vendo a glória de Deus e a multidão
derretendo ouro para fabricar um bezerro adotado como deus.

É preciso ficar a sós conosco e com Deus para conhecer a
Verdade sobre Salvação. É preciso parar para refletir sobre
"o espanto da vida e da morte". Na solidão da cruz do
calvário Jesus nos dá as respostas. Busquemos-nas. 

Não nos enganemos, o mundo está mais egoísta e menos humano.
 Os humanos mais robóticos, apoiados na força material  moderna.
 Mas os valores antigos não mudam, os marcos fincados por
Deus jamais serão removidos: o homem precisa  matar a vaidade
, o materialismo,  o egoísmo, o antropocentrismo e se voltar
 para Deus e para o próximo.

Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder
a sua vida por minha causa e pelo Evangelho salva-la-á! Marcos 8:35.

Que Deus nos ajude e  ensine a viver moderadamente, não para
servir a aparências, mas para refletir Sua essência.
E que usemos a tecnologia a serviço do bem e não para
 fabricar uma glória humana que é fugaz, passageira. Que
a honra pelas conquistas seja dada a Deus e que da simplicidade
surja a beleza da vida, a intensidade da felicidade.


Deus o abençoe.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

O Deus das Bênçãos ou as Bênçãos de Deus

                                 


   
Pr. Marcone Pereira da Silva
   Esta interrogação cabe bem em nossos dias, pois estamos a todo o momento presenciando fatos dentro do contexto evangélico contemporâneo e, diga-se de passagem, que muito do que vemos está muito distante do Evangelho do Senhor Jesus Cristo. O povo está sendo levado a um cristianismo superficial, de vantagens pessoais, da barganha e de promessas infundadas e puramente terrenas. Dentro deste contexto o Deus das bênçãos é pouco buscado, é pouco adorado na beleza da sua santidade e tão pouco obedecido através de sua Palavra; o que conta, o que interessa são as bênçãos que Ele pode proporcionar bem como: O carro novo que recebi o sucesso na empresa, o apartamento que comprei a moto que consegui a conta bancária que aumentou. É como disse Jesus: Esse povo segue-me por causa dos pães e dos peixes.   Em busca das bênçãos o povo corre atrás da segunda da promessa, da terça da vitória, da quarta abençoada, da sexta forte, corre prá tudo e para todos, menos para um compromisso verdadeiro com Jesus, menos pelo compromisso de ser sal e luz para as nações, menos para ser uma bênção na vida do outro, aliás, o processo da bênção é abençoar e ser abençoado. Deus disse para Abraão ser tu uma Bênção. Grupos religiosos estão condicionando bênçãos as suas bandeiras denominacionais como se Deus fosse funcionário deles e tivesse a obrigação de atendê-los quando eles determinassem e o povo sem conhecimento da palavra de Deus e querendo proveito na situação se deixa enganar. Não quero com este artigo mostrar-me cético quanto o poder de Deus e as bênçãos que Ele tem prá nós, sou participante disto em minha vida, tanto do poder de Deus, quanto de suas bênçãos, o que quero é dizer que Deus é Deus a cima de tudo e de todos e que todo poder vem do alto, e de que Deus não está preso aos púlpitos denominacionais e que o seu Espírito Santo não é prioridade exclusiva de alguns grupos como querem alguns,Ele é soberano sobre toda terra, céu e mar, que devemos buscar a Deus pelo que ele é e representa, pois o maior milagre ele já realizou em nós, a salvação através de Cristo Jesus.Deus é Deus prá ser adorado e não bilhete da sorte, busquemos o Deus das bênçãos e certamente seremos abençoados por Ele, quando o buscarmos de todo coração, a propósito em Mateus 6.33 diz: Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça as demais coisas vos serão acrescentadas.Não invertam o processo.

sábado, 3 de outubro de 2015

Vamos Iluminar a Cidade




No Evangelho de Mateus 5,13-16, temos as duas sentenças que proclamam 
o compromisso dos discípulos: “Vós sois o sal da terra... vós sois a luz do mundo...
” Sal e luz, duas realidades perenes do dia-a-dia, 
adotadas como metáfora também pelos profetas. 

Os discípulos são chamados ao compromisso da fidelidade 
ao projeto de Deus, pelo que a alegria brota nos corações. 

A luz é o admirável fenômeno físico que nos revela a natureza das coisas materiais.
 No âmbito das realidades espirituais, identifica-se com a verdade.

É pela verdade que alcançamos a realidade dos fatos e da vida, 
os quais são ocultos pela falsidade e pela mentira. 

Se a palavra do discípulo deve ser agradável, 
também é uma luz que revela a vontade de Deus.

A alegria e a verdade são manifestações do amor que une os discípulos 
em comunidades e que se irradiam, transformando o mundo. Na humildade 
e na confiança em Deus, os discípulos são chamados a ser a luz que ilumina
 os caminhos e revela a verdade de Jesus.

Ser a luz do mundo é comprometer-se com o Reino dos céus, encarnado na história, 
no dia-a-dia. É partilhar com quem tem fome, acolher os pobres, vestir os nus.
 É praticar a justiça e a paz que demovem os poderosos injustos e violentos.
 “Assim, qual novo amanhecer ... tua luz brilhará nas trevas”.