segunda-feira, 28 de setembro de 2015

As Recompensas da Vida...




Wilma Rejane


Salmo 58: 11 -E as pessoas dirão: "De fato, os bons são recompensados. Realmente existe um Deus que julga o mundo."


É tão bom receber recompensas, elas nutrem nossas forças,
são como o vento forte movendo o moinho, mobilizando as pás
em trabalho renovado. Dizemos que a justiça se cumpre
 em seus níveis de recompensa, quando o bem ou o bom
recebe o que lhes é justo e devido e quando o mau não permanece impune.
 Queíramos ou não a vida é um sistema de recompensas e a justiça
 muitas vezes se mede pelo abastecimento de nossos celeiros:
felicidade e tristeza em estoques, à vista dos observadores.

Descansar após um exaustivo dia de trabalho, receber
 um abraço,  beijo, agradecimento, um sorriso, são recompensas.
 Receber salário, prosperidade, reconhecimento, são recompensas.
Há também recompensas advindas do sofrimento, elas chegam
com a conversão de situações,  aprendizados, crescimento interior.
 Chegam na indicação de que nada é constante e através da fé
se recompensam as faltas. Recompensas... Deus falou sobre elas para abraão:

Gênesis 15:1"Não tenha medo, Abrão!Eu sou o seu escudo;grande será a sua recompensa!"Gênesis 15:1

Abraão foi recompensado de um modo tão abundante que
seus olhos ou sentidos jamais poderiam alcançar as dimensões
da recompensa. Firmado no invisível- mas palpável mundo da fé
 ele levantou dos tombos e prosseguiu amando a Deus e obedecendo-o.
 A recompensa não era seu alvo, mas a consequência de seus atos.

Quantas vezes queremos desanimar por não vermos sinais?
 Quantas vezes esperar, prosseguir parece caminho sem fim?
Quantas vezes levantar dos tombos (crises,decepções, frustrações...)
 parece impossível? Mas olhar para o alvo que é Cristo nos permite
 levantar, porque com Ele nada é vão.


 II Coríntios 5:10 "Porque todos devemos comparecer ante
o tribunal de
Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo,
ou bem, ou mal."

Deus não deixou oculto, escondido esse assunto sobre recompensas.
 De modo claro e inconfundível está escrito que cada um será
recompensado por ações praticadas por meio da fé. Segue alguns exemplos:

1- Oração e Jejum:


"Mas tu, quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao
teu Pai que está em secreto. E seu Pai, que vê em secreto, te recompensará
... Mas, quando jejuardes, unge a tua cabeça e lava o rosto, para
que seu jejum não seja notado por outros, mas por teu Pai, que vê
 em secreto. E seu Pai, que vê em secreto, te recompensará "Mateus 6: 6., 17-18


2- Ter compaixão

"... Então os justos lhe responderão, dizendo: 'Senhor, quando foi
que te vimos com fome e te alimentamos, ou com sede e te
demos de beber? E quando te vimos estrangeiro ou nu e te vestimos?
 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitá-lo? "
E o Rei lhes responderá: '. Em Verdade vos digo , quando
você recompensou a um dos menores dos meus irmãos, fez isso comigo
"Mateus 25: 37-40


3.Sofrer perseguição e injustiças por amor a Cristo

"Bem-aventurados sois vós, quando os homens vos odiarem e
 exclui-lo e injuriá-lo e rejeitar o seu nome como indigno, por causa
do Filho do Homem! Alegrai-vos naquele dia e exultai, porque
eis que a vossa recompensa será grande nos céus; para assim
faziam os seus pais aos profetas "Lucas 6: 22-23.

4- Amar os inimigos

"Mas amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai,
sem esperar nada em troca, e sua recompensa será grande,
e sereis filhos do Altíssimo, porque Ele é benigno até para
com os ingratos e maus." Lucas 6: 35

5-Dar generosamente

"... Dai e vos será dado, boa medida, recalcada, sacudida
será colocada em seu colo. Pois com a medida com que
medirdes, serás medido de volta. "Lucas 6:38


6. hospitalidade sem interesse de retribuição

"... Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos,
 nem teus irmãos ou parentes ou vizinhos ricos, para que eles
 também não te convidem  em troca e você seja reembolsado.
 Mas quando deres um banquete, convida os pobres, os aleijados,
 os coxos, os cegos, e serás bem-aventurado, porque eles não podem
 retribuir-te. Você será recompensado na ressurreição dos justos
 "Lucas 14: 12-14

7. Aflições

"Esta aflição momentânea que está preparada para nós tem um
 peso eterno de glória mui excelente, por isso não olhem para as
coisas que se vêem, mas para as coisas que não se veem. .
As coisas que se vêem são temporais, mas as coisas que se
não vêem são eternas "2 Coríntios 4: 17-18

"... Nisto exultais, ainda que agora por um pouco de tempo,
 seja necessário que estejais contristados por várias provações,
 para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que o ouro
 que perece, embora provado pelo fogo, pode ser encontrada .
redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo
"1 Pedro 1: 6-7

8- Ser fiel à Verdade

"Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo, os quais não
confessam a vinda de Jesus Cristo na carne. Tal é o enganador
 e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que  não percam o
 que  trabalharam, mas que possam ganhar uma recompensa
completa "2 João 1: 7-8.

9- Trabalhando com excelência

"Tudo o que fizerdes, façam de coração, como para o Senhor
 e não para os homens, sabendo que do Senhor recebereis
 a herança como recompensa. . Você está servindo a Cristo,
o Senhor "Colossenses 3: 23-24

10 - Trabalho nos ministérios cristãos

"Pois, quem é Paulo, e quem é Apolo, senão ministros pelos quais crestes,
 e conforme o que o Senhor deu a cada um?Eu plantei, Apolo regou;
mas Deus deu o crescimento.Por isso, nem o que planta é alguma coisa,
nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento.Ora, o que planta
 e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão
 segundo o seu trabalho." 1 Coríntios 3:5-8

Nosso galardão

Apocalipse 22:12: "E, eis que cedo venho, e o meu galardão
 está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra."

O galardão que está com Cristo, para ser distribuído, tem significado
 de prêmio: galardão = misthos (Strong 3408)= pagamento,
ordenado, salário, recompensa por serviços prestados.
A palavra descreve  especialmente as recompensas divinas
dadas aos crentes pela qualidade de suas ações.


Concluindo

Que não seja o valor da recompensa ou a retribuição sozinhos
o motivo do nosso agir, mas que seja a recompensa
como consequência da verdade que habita em nós.
Que a sincera confiança na justiça Divina seja o
motor para nossa caminhada, sabendo que ainda que
 falhem as recompensas humanas, a celeste permanece para sempre. 

Deus nos abençoe.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Assim É o Amor - Poesia e Música Por Isaías Alexandrino

Pr. Isaías Alexandrino










O Amor é como um rio, que se encontra com o mar
vai vencendo desafios,vai correndo sem parar,
bem maior que esse anseio, meu Jesus quero encontrar.
O Amor é igual a uma estrela no infinito a brilhar,
igual ao sol do meio dia,em seu fulgor,em seu raiar,
maior que o sol,maior que as estrelas,é o Amor de Deus Jeová.
O Amor é igual a uma flor,que nasce ao desabrochar,é igual a um pássaro que voa,voa livre pelo ar,mas o amor do meu Jesus não se pode comparar.

Nota: Esta poesia e música é da autoria do Pastor Isaías Alexandrino meu amigo de seminário e colega.Sobre esta música o que tenho a dizer é que tive a oportunidade de ouvir muito Isaías cantar; a tenho em um cd gravado por ele no ano dois mil enquanto estravamos no seminário e tenho ente cd até os dias de hoje. Esta como todas as outras músicas são lindas e inspiradas e falam ao nosso coração.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

As 10 Pragas do Egito

O que representavam as 10 pragas do Egito 

quais são os deuses que estão 

relacionados com elas?

O que representavam as 10 pragas do Egito?

Um trecho que, sem dúvida, chama muito a atenção dos cristãos ou mesmo não cristãos, é a passagem sobre as 10 Pragas que o Senhor lançou sobre o Egito.
Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito ) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.
Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios.
E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”. Abaixo você pode ver mais detalhadamente esse processo.
1) Água em sangue (Êx. 7:14-24)
A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21)
2) Rãs (Êx. 8:1-15)
A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14)
3) Piolhos – (Êx. 8:16-19)
A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.
4) Moscas (Êx. 8:20-32)
A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedí-la,nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.
5) Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7) – A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).
6) Feridas sobre os egípcios (Êx. 9:8-12)
Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11)
7) Chuva de pedras (Êx. 9:13-35)
A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.
8) Gafanhotos (Êx. 10:1-20)
A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)
9) Escuridão total (Êx. 10:21-23)
Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).
10) Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12)
Inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

A Vara e o Cajado do Pastor Contemporâneo




Para as ovelhas, a vara e o cajado são símbolos de ajuda. Por quê?
Para o salmista (Salmo 23), a vara e o cajado eram símbolos de consolo.
 Por quê?
De que forma esses instrumentos se relacionam com o papel
do pastor contemporâneo?
Pesquisando sobre esses instrumentos utilizados pelos antigos
pastores de ovelhas e alguns ainda hoje em certos países,
observei o que a seguir escrevo e faço a partir disso uma simples aplicação
com relação ao pastorado. Vamos lá então. 
A vara era um pedaço de pau grosso e curto, frequentemente com
 uma saliência na ponta. Era usada para vários fins. Antigos pastores
 de ovelhas raramente eram vistos com uma vara na mão ou presa à cintura.
Às vezes, era arremessado com extrema precisão para afugentar
um predador. Outras vezes, era lançada na direção de um cordeiro teimoso,
 na tentativa de impedi-lo de se afastar do rebanho ou para não se
aproximar de uma planta venenosa.
Nessas aplicações, a vara era uma extensão da autoridade do pastor.
Era como um prolongamento do seu braço estendido. A autoridade do pastor e 
sua habilidade em guiar
o rebanho com a vara eram fonte de conforto. O pastor contemporâneo, tal qual 
o pastor de ovelhas
 que menciono, deve usar a vara com grande cuidado, mas nunca vacilar
 em defender a congregação
 ou hesitar em alertar os membros da aproximação do perigo.
Em nossos dias, o pastor contemporâneo deve usá-la para não permitir que as
 ovelhas de
Cristo sejam influenciadas e contaminadas com as novas filosofias, ideologias e 
"teologias" que os
levarão a pecar contra Deus como é o caso da defesa e apoio cada vez maior de 
parte da
sociedade ao homossexualismo, aborto, liberação das drogas, etc., além do 
liberalismo teológico,
triunfalismo, neopentecostalismo, e coisas semelhantes a essas. Sempre alertando
 e ensinando
biblicamente sobre essas questões sem hesitar ou se amedrontar com pressões 
ou leis descabidas
 e desprovidas de princípios e valores cristãos.
A vara também era usada pelo pastor quando ele se punha à noite no portão do redil 
para contar cada
ovelha e fazer-lhe rápido exame em busca de quaisquer ferimentos sofridos durante o dia.
 Esse era um
costume antigo chamado "passar debaixo da vara"  mencionado em Ezequiel 20:37 
e ainda usado hoje
em muitos locais e culturas.
Os rebanhos na Palestina tinham entre vinte a quinhentos animais. Alguns pastores 
na verdade
reconheciam suficientemente as ovelhas a ponto de dar nome a elas. Não era incomum
 que, ao ser
parada no portão, o pastor corresse a mão pelo corpo da ovelha, procurando sentir
 espinhos ou
parasitas escondidos. Parece que essa era a ocasião natural para ungir a ovelha e
 tratar convenientemente
 das feridas.
Seguindo esse exemplo, o pastor contemporâneo deve fortificar a congregação
 de hoje com
 sua dedicação em conhecer as necessidades daqueles que estão sob seus cuidados.
Sua atenção pessoal anima seus irmãos. Diferentes métodos são usados para proporcionar 
atenção pessoal
, dependendo do tamanho da igreja. Embora reconheça que as visitas sejam opção 
impraticável muitas vezes
por várias razões mas principalmente quando se pastoreia mais de uma centena de 
pessoas, um telefonema
 do pastor ainda é possível. Às vezes, uma nota pessoal, um email, podem ser
 lembranças inesperadas de
 que você está ciente de uma tribulação ou problema pela qual um membro esteja passando.
Me posicionando do outro lado da questão, pessoalmente já tive experiências antes
 de iniciar meu pastorado,
 de ter pastores que sequer sabiam de meus problemas e em anos nunca tiveram o
 trabalho de fazer uma ligação telefônica para saber se eu e minha família estávamos vivos
. Parece uma bobagem mas são fatos que uma ovelha não esquece. E certamente, 
não desejamos esse tipo de lembranças das ovelhas de Cristo que pastoreamos.
Já vimos sobre a vara do pastor. Já o cajado tinha uma função e aparência muito diferentes.
Era muito mais comprida e tinha a extremidade superior arqueada. 
O pastor usava o cajado de diversas
maneiras para dar segurança às ovelhas: sacudia o mato alto à frente do rebanho a
 fim de assustar
alguma serpente; cutucava uma ovelha para fazê-la voltar ao caminho e livrá-la do perigo; 
puxava a ovelha
tímida para mais perto de si. Alguns pastores podiam ser vistos, conforme os 
historiadores nos afirmam,
andando por quilômetros somente encostando a ponta do cajado no lado de um 
cordeiro, dando segurança pelo contato.
Quando li sobre isso lembrei de quando ensinava minha filha a andar de bicicleta.
 Em dado momento,
depois de segurá-la por várias vezes enquanto pedalava, somente pus minha mão 
em seu ombro e ela iniciou
sua primeira jornada "ciclistica" simplesmente por sentir que estava ali ao seu lado
 se ela porventura vacilasse.
É o mesmo sentimento da ovelha com relação ao toque do cajado do pastor.
Durante a época em que as ovelhas davam cria, o cajado era usado para erguer os 
cordeirinhos sobre as
próprias pernas e colocá-las ao lado da mãe. Isso evitava que o cheiro das mãos 
do pastor no recém-nascido, causasse um possível rejeição pela mãe.
Os integrantes e membros de nossas igrejas precisam da segurança que 
o "cajado do pastor de ovelhas" traz.
Alguns precisam ser cutucados com suavidade, outros necessitam de constante afirmação
 e reafirmação. O tímido precisa ser atraído em direção ao pastor e ser lembrado do 
seu valor, e recém-nascido na fé dever ser erguido e ajudado a ficar em pé sozinho.
O cajado era cuidadosamente trabalhado pelo pastor. Cada um trazia algum traço da
 personalidade do pastor, o que tornava cada cajado um instrumento único.
Isso nos ensina que os pastores podem diferir entre si no modo como exercem suas
 funções pastorais
 nas suas congregações e igrejas que servem. O que dá certo para um pode não ser
 aceitável para outro.
 Mas, deve ser comum a todos os pastores o entendimento de que pastorear envolve
 muito mais do que apenas pregar no domingo. As necessidades das pessoas (ovelhas)
 sob seus cuidados variam amplamente. À medida que ele demonstra sua preocupação
 e competência, o rebanho se sente fortalecido.
Os antigos pastores de ovelhas admitiam que não podiam confiar apenas em sua força 
e capacidade, mas que precisavam de uma vara e de um cajado para cuidar das ovelhas. 
O pastor contemporâneo bem cedo também descobre que toda sua capacidade,
 instrução e 
dons naturais nunca serão adequados para realizar a obra a que foi chamado a fazer.
 A Palavra e
os dons do Espírito muitas vezes são uma vara e um cajado nas mãos do pastor ungido.
 Seu constante contato com a Palavra e sua vida de oração fortalecem-no para o trabalho 
de apascentar o rebanho.
Ele entende o poder da Palavra e do Espírito.
As lições e o exemplo ensinados pelos antigos pastores de ovelhas devem sempre nos 
fazer refletir sobre a forma, a essência e os objetivos de nosso trabalho como pastor das
 ovelhas de Cristo.
O contexto atual de uma sociedade que não respeita e ignora sua história, seus
 líderes e guias espirituais bem como a igreja local não devem desanimar os
 verdadeiros e bons pastores do Senhor. Sempre haverão ovelhas para pastorear, 
sempre existirão os remanescentes, sempre haverá o retorno daqueles que saíram e 
com as vidas destruídas e constrangidos precisarão de um 'homem de Deus" que os 
ensine novamente os rudimentos da fé para que não errem novamente.
Estes "homens e mulheres de Deus" são incansáveis, sabem da importância de seu 
trabalho e são lapidados através do sofrimento que muitos lhes impõem sob a 
permissão de Deus. São os Jeremias, os Jó's, os profetas  de nosso tempo. 
Fazem coro com o apóstolo Paulo que ao escrever aos filipenses, mesmo com 
tudo que em Filipos passou, declara:

- Alegrai-vos no Senhor, outra vez vos digo: Alegrai-vos.

Esses pastores conhecem a quem servem e tem ciência de que prestarão 
contas ao Senhor de tudo e de todos.
O Bom Pastor nos observa e nos julgará naquele dia.


Acima de tudo, amamos a Deus,
amamos a Palavra,
amamos a Igreja.

Pr. Magdiel G Anselmo.

domingo, 13 de setembro de 2015

Ética para Hoje

                                                 

Observando a ética dos profetas bíblicos, perceberemos uma relação do chamado profético com aquele que é convocado e por parte de quem chama; há uma natureza moral no homem que responde a este chamado, voltando-se para Deus, buscando um padrão ético social no cumprimento de sua missão de comunicar a mensagem divina e viver de maneira compromissada com ela. Os profetas falam de ‘ver Deus’, ‘ouvir Deus’, ‘perceber Deus em fenômenos da natureza’, etc. Quando a experiência é comunicada, esta comunicação se utiliza dos meios e mecanismos próprios da linguagem na respectiva cultura e época.
Em nossa contemporaneidade precisamos de elementos inspiradores no campo da ética voltado para o desenvolvimento da missão de anunciar os desígnios do Senhor eticamente, sem o corrompimento da mensagem em nome dos interesses pessoais, que afastam princípios e distanciam muitos da ética e do moral.
A ética e o valor do ser humano devem ser observados a partir de nós mesmos, enquanto parte inserida nesse processo de conseqüência daquilo que estamos desenvolvendo com o semelhante, enquanto anunciadores da voz divina que se expressa em nós, quando estamos voltados para ele.    Outra observação interessante é que uma experiência pessoal do profeta leva-o a fortalecer a sua mensagem, dando-o autoridade para pregar ao povo a vontade de Deus que já foi experimentada no próprio profeta.
Geralmente o profeta era chamado por Deus para anunciar a denuncia, o pecado do povo, o caminho errado em que por muitas vezes o povo trilhou, mas também chamado para consolar o povo e trazer-lhe esperança; dentro desse contexto a ética é de fundamental importância para que o profeta fale a verdade, não omitindo aquilo que Deus queria que ele falasse e aí nessa questão a ética não podia faltar, ao contrário do que se ver em nossos dias, onde a profecia é para agradar, massagear o ego de muitos que querem apenas ouvir coisas boas e quando a palavra é de repreensão se afastam e aqui nesse ponto a ética do profeta, do mensageiro tem que existir a cima dos favores, acima das contribuições para que o profeta não venha a se corromper, fragilizando assim o anuncio da verdade e apagando a ética, o moral e os bons costumes.